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Metal Gear Rising: Revengeance Ps3 Pkg Pt-Br

DESCRIÇÃO:

Se a jogabilidade de MGR pudesse ser definida em uma palavra, ela seria velocidade. Desde os primeiros momentos, a agilidade que pudemos ver em Bayonetta e Vanquish está toda presente no game, mas de forma bem mais refinada. Em nenhum momento o jogo se torna confuso ou excessivo, pois ele nunca desacelera. 

E para isto, a Platinum Games caprichou em alguns recursos que tornam o sistema de combate no mínimo inovador. A intenção foi claramente emular o que havia de melhor no gênero, mas ainda sim dar a identidade que um nome de peso como Metal Gear precisa ter.

O jogo usa um sistema de combos que lembra muito Devil May Cry, balanceando entre golpes fortes e fracos, contudo aposta no free katana para tornar tudo diferente. Após uma sequencia de golpes para enfraquecer os inimigos, basta o jogador acionar um botão para poder movimentar a espada livremente, cortando em qualquer sentido. Esta é a grande atração de Metal Gear Rising e o que o diferencia de qualquer hack n’ slash. A premissa de poder cortar qualquer parte do corpo dos inimigos é mantida à risca, e deve influenciar em muito os títulos com lutas de espada a partir de agora.

Outro destaque da jogabilidade vai para os poucos comandos de defesa. A Platinum Games teve claramente preocupação em evitar o estigma de contra-ataque que vem afetando os games hoje em dia. Em vez de o jogador se defender o tempo todo e apenas contra-atacar o inimigo – a série Assassin’s Creed que o diga – aqui o objetivo é atacar sempre. Para defender, basta segurar o botão de ataque e mover o direcional na direção do golpe do inimigo e pronto, Raiden defende, desarma e está pronto para atacar. A solução é simples, veloz e não tão fácil na prática. Ou seja, para a Platinum Games o melhor ataque realmente é o ataque.

MGR_E32012_08 (Foto: MGR_E32012_08) — Foto: TechTudo

Violência crua e direta

O trabalho gráfico do game é eficiente como poucos, embora seja discreto. Trabalhado exclusivamente pela Kojima Productions, o estilo é o mesmo usado em Metal Gear Solid 4, embora traga claras melhoras, especialmente nas expressões faciais dos personagens. Mas o visual de MRG brilha mesmo é nas cenas de violência.

É possível ver com detalhes cada membro que Raiden decepa, assim como um banho de sangue que deixaria Quentin Tarantino orgulhoso. Pode-se dizer que o jogo justifica a censura de 18 anos que receberá no Brasil, pois nada é ocultado ou subentendido. A violência de Metal Gear Rising é crua e direta, mas com o mínimo de cuidado para que não se torne ofensiva ou caricata.

 
metal gear rising - modo free katana (Foto: metal gear rising - modo free katana) — Foto: TechTudo

História simples, mas que convence

Contudo, a grande preocupação dos fãs da série Metal Gear não era com o apuro técnico com que o game seria feito, mas sim o quanto ele afetaria a história da série principal, cuidadosamente construída ao longo de 25 anos. A boa noticia é que a resposta para esta pergunta pode ser dada em uma palavra: nada.

Metal Gear Rising se passa cinco anos após o fim de MGS4, com Raiden trabalhando para uma empresa de segurança privada especializada em pacificar países em guerra civil. O jogo começa com o protagonista resolvendo uma crise em um país fictício na África Central, mas logo sofre uma emboscada e é deixado à beira da morte por um ciborgue conhecido apenas como Samuel (que por acaso é brasileiro).

A impressão que fica após as pouco mais de 10 horas de jogo, é que a Kojima Productions e a Platinum Games tiveram a intenção de desvincular Metal Gear Rising de qualquer outro game da série principal. Ou seja, não é necessário que o jogador conheça Metal Gear Solid para entender o que está acontecendo, no máximo para pegar algumas referências.

O lado negativo disto é que a história se torna consideravelmente mais rasa quando comparada com qualquer game protagonizado por Snake, sem grandes mistérios ou reviravoltas. Em Metal Gear Rising é a história que trabalha em prol da jogabilidade, não o contrário como ocorria nos jogos anteriores.

MGR_E32012_06 (Foto: MGR_E32012_06) — Foto: TechTudo

Chefes memoráveis, personagens nem tanto

Mas se o dedo do produtor-executivo Hideo Kojima pode ser sentido em algum momento de MGR é nas lutas com os chefes. Caricatos e carismáticos como muitos da série principal, as lutas são o ponto alto do game.

Com um nível de dificuldade consideravelmente alto para os jogos de hoje em dia, ao menos duas delas batalhas são memoráveis, podendo durar até mais de uma hora e com várias alternativas de ataque. Isto embalado por uma trilha sonora original, misturando hard rock com elementos eletrônicos que casam perfeitamente com as batalhas. Não é exagero dizer que em alguns momentos o jogo se torna um show com sons e efeitos visuais que contribuem para que a experiência não se torne frustrante ou cansativa.

Porém nem tudo é perfeito em Metal Gear Rising. Raiden continua sendo um personagem com certa falta de carisma, e mesmo com a intenção de afastar este novo game da série original o quanto for possível, a comparação com Snake ou outros personagens é inevitável. A equipe de apoio de Raiden também é inexpressiva e deixam a impressão de ser apenas ferramentas necessárias para auxiliar o jogador, e não personagens completos como Col. Campbell, Otacon ou Zero.

MGR_E32012_03 (Foto: MGR_E32012_03) — Foto: TechTudo

INFORMAÇÕES:

Titulo do jogo: Metal Gear Rising  Revengeance 
Idioma: Inglês / PT-BR
Gênero: Ação
Tamanho: 23.06 GB
Plataforma: Playstation 3
Formato: PKG

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