“God of War: Ascension” é um prequel, ou seja, um episódio que antecede todos os outros games jÁ lançados na série de ação. Kratos nem mesmo era o temível Deus da Guerra na época, mas um mero chefe do exército espartano que havia acabado de trocar sua liberdade em troca da vitória em uma batalha praticamente perdida. Agora, com alguns pesadelos rondando sua mente devido ao assassinato da sua esposa filha (que ele mesmo cometeu), o protagonista deve buscar respostas com a OrÁculo e derrotar as Fúria, um trio de irmãs poderosas cujo trabalho é fazer cumprir as vontades dos deuses do Olimpo sobre a Terra.

Primeiro de tudo, o enredo do game é o menos elaborado em toda a franquia e definitivamente não justifica o lançamento de um episódio totalmente inédito. Apesar de possuir detalhes contados durante as cenas (que se revezam entre CG e real-time belíssimos), são bem pouco trabalhados, rasos e, nos raros momentos que chegam a empolgar, Kratos estÁ calmo até demais e suas motivações não transparecem a grandeza dos seus objetivos, que desta vez não são tão complexos ou desafiantes quanto aos dos jogos anteriores e acabam comprometendo parte da emoção da temÁtica e a conexão do jogador com o que é visto na tela. Quanto à jogabilidade, os fãs da série não precisam se preocupar: ela continua precisa, ágil e brutal como sempre.

Existem novos combos, ataques elementais e armas improvisadas que fornecem alternativas consistentes à mecânica de combate. Atualizar sua arma principal (a Lâmina do Caos) significa que você obtém novas habilidades para cada botão de ataque possível. Se você é uma daquelas pessoas que apenas usa as regras tradicionais de quadrado, quadrado e triângulo, pode ter certeza de que pode fechar o jogo dessa maneira. Mas isso tira toda a diversão de aprender como e quando usar diferentes tipos de ataques com base na situação de combate imediata.