EspacyPkg – Os Melhores jogos de Ps3 em Pkg

DESCRIÇÃO:

O jogador começa a aventura escolhendo seu nome, uma entre dez classes, um item inicial e um visual em um criador de personagens admiravelmente versátil (embora com uma péssima seleção de cortes de cabelo). Depois de um tutorial um tanto falho aqui e ali e um primeiro chefe, o jogo constrói uma introdução bem mais acessível para jogadores desavisados do que a temível primeira fase de Demon’s Souls, o que pode soar um pouco insatisfatório para fãs do trabalho casca-grossa da From Software. Até as intrincadas armadilhas e os homens-cobra de Sen’s Fortress – algo em torno de 2/5 do game – a dificuldade não virá necessariamente dos inimigos, mas do que raios o jogo te deixa fazer!

darksoulsana1 — Foto: TechTudo

Antes de mais nada, Dark Souls é um RPG: você cria seu personagem, o evolui em uma série de parâmetros e busca equipá-lo da melhor maneira possível. Sua mais notável diferença, se comparado a Demon’s Souls, é que agora é possível explorar um gigantesco mundo não mais dividido em setores distintos; e a segunda maior é que, além das almas, cada passagem pela temível tela de Game Over também te rouba preciosas Humanidades.

Vamos deixar o abracadabra filosófico de lado: enquanto as almas servem ao duplo propósito de moeda de compra (e eventual venda) e valor necessário para evoluir seu personagem, a Humanidade é seu bem mais precioso. É possível gastá-la para transformar seu morto-vivo em humano, melhorando sensivelmente alguns atributos e permitindo que você encontre itens com mais frequência. Uma benção inegável, acredite.

Nenhum desses sistemas são sequer abordados durante o tutorial de Dark Souls, o que faz com que as primeiras horas do game deixem jogadores à deriva em mecânicas fundamentais, até que o ritmo de perdas e ganhos passe a entrar naturalmente na cabeça do jogador.  Acredite: ter um wiki do jogo à tiracolo pode parecer roubo, mas vai ser uma mão na roda mais que necessária para descobrir a verdadeira gravidade de perder todas suas Humanidades e almas com cada morte, e como usá-las a seu favor.

darksoulsana2 — Foto: TechTudo

Para suavizar os desafios, Dark Souls aposta desta vez em um sistema de checkpoints. Fogueiras são espalhadas em todo decorrer do jogo, e nelas é possível gastar Humanidades para voltar a ser vivo, evoluir seu personagem e resetar o número de Estus Flasks (os únicos itens de cura do jogo). Elas servem para facilitar um pouco mais o jogo, e podem ser ótimas muletas para os menos corajosos, mas as fogueiras também servem como maior exemplo do level design genial de Dark Souls.

O mundo de Lordran é repleto de pequenos atalhos e desvios, e estar perdido nas profundezas de Depths apenas para encontrar uma porta trancada que dá direto à fogueira que você deixou para trás há 20 minutos, é uma alegria não apenas maior que a curiosidade em saber quem foi a pobre alma que teve que juntar de maneira tão precisa todos os retalhos do mundo do jogo.

Dark Souls (Foto: Divulgação) — Foto: TechTudo

Quanto ao sistema de evolução, Dark Souls, como não poderia deixar de ser, é um mestre rígido. Seu personagem evolui pagando uma certa quantidade de almas a qualquer fogueira no jogo, e cada nível obtido dá apenas um ponto para distribuir a um dos onze atributos que regem as habilidades do guerreiro virtual.

É um progresso lento e calculado: ter um nível a mais ou a menos não faz qualquer diferença em um combate e você sofrerá one-hit kills não importa o número que acompanhe seu personagem.

O importante é que todo item que você carrega pode ser equipado apenas se você tiver os atributos para tal. Poder empunhar as mais poderosas opções que o jogo oferece vai exigir trabalho e planejamento, mas nenhuma arma (nenhuma mesmo) é travada para uma classe apenas. Se você começar o jogo como um mago, é possível trabalhar força o bastante para fazê-lo carregar um machado de guerra. Guerreiros, por outro lado, podem ter inteligência e destreza o bastante para soltar raios mágicos da mão e usar arcos gigantes. Todo o sistema é deliciosamente versátil e, como tudo no jogo, é apenas caso de ter paciência e vontade de experimentar.

darksoulsana3 — Foto: TechTudo

Embora beba da fonte dos RPGs tradicionais, Dark Souls é um dungeon crawler um bocado físico. Cada combate é um lento e calculado conflito de atrito. É preciso saber quando atacar e quando economizar fôlego (gasto para realizar todas as ações ofensivas e defensivas e que impossibilita qualquer movimento se esvaziado). Apertar botões freneticamente aqui é um convite para a derrota, até mesmo em níveis mais avançados. Será necessário explorar todas as variadas manobras de combate para sair vivo até da mais básica das lutas.

O ritmo mais lento impede uma cadência cinematográfica nos moldes de Uncharted 3 ou Gears of War 3, assim como o poder gráfico e a física baseada no já velho motor Havok evitam uma presteza visual similar (e inclusive criam uma relação entre personagem e corpos que deixaria Dead Space 2 com vergonha alheia).

Mas nada disso impede que Dark Souls seja um dos mais belos jogos do ano. Visuais como o covil de Queelag no fim do escuro pântano de Blighttown ou o fundo da Tomb of Giants parecem ter sido tirados direto de um mangá do Keitarou Miura, e a afiada e inventiva direção de arte do game te jogam em combates contra os mais variados tipos de criaturas (a luta contra o grande lobo Sif é uma das batalhas favoritas). A história é mantida na simplicidade de um conto de ninar macabro e, apesar de apostar em momentos dramáticos aqui e ali, não passa de curiosidade passageira na trama geral do game.

darksoulsana4 — Foto: TechTudo

Algo que Dark Souls consegue fazer melhor que muito game por aí é bolar um dos mais inventivos modos online que já experimentamos em um jogo. Dark Souls pede aos jogadores que se conectem à rede logo na tela inicial, e há um motivo por trás disso: no decorrer do game você pode ler anotações deixadas por outros jogadores e mesmo vê-los em combate ou investigar a razão por trás de seus trágicos fins clicando o botão de ação em cima de poças de sangue.

Jogadores podem interagir mais diretamente se convocados por um gamer a lutar a seu lado, ou invadindo o mundo alheio. Dark Souls faz questão de manter todo o elemento das partidas o mais aleatório e impessoal possível, então se você gosta de jogar com seus amigo em rede, este não é o jogo para você.

Por outro lado, o sistema toma alguns rumos menos óbvios: depois de um tempo de jogo é possível se alinhar a personagens in-game que te contratam como uma espécie de policial, jogando-o em embates contra jogadores que tenham sido julgados por invadir mundos sem serem convidados. Outras alianças mais malvadas te colocam na caça de uma lista determinada de jogadores para roubar itens ou Humanidade.

darksoulsana5 — Foto: TechTudo

Há um fenômeno engraçado em torno do modo online de Dark Souls. Passamos semanas apenas invadindo mundos alheios ou sendo invadidos por jogadores na rede, e, além de nos impressionar com a variedade em jogo (nenhum jogador parece usar exatamente o mesmo set de armaduras e armas que o outro), o que nos deixou boquiabertos foi outra coisa completamente diferente: há uma espécie de etiqueta secreta entre os jogadores de Dark Souls.

INFORMAÇÕES:

Titulo do jogo: Dark Souls: Prepare to Die Edition 
Idioma: Inglês / PT-BR (Dublado)
Gênero: RPG
Tamanho: 4.60 GB
Plataforma: Playstation 3
Formato: PKG

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