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DESCRIÇÃO:

Em várias circunstâncias Dark Souls 2 parece ser uma mistura de seu antecessor com Demon’s Souls, e mesmo na história isso pode ser sentido. Semelhante ao conto do Reino de Boletaria, desta vez os jogadores são um guerreiro que foi amaldiçoado com a não-vida no Reino de Drangleic. Seu objetivo é coletar o maior número possível de almas para curar sua maldição.

Como já era esperado, a história do jogo aparece de maneira discreta, com praticamente nenhuma cutscene, ela é contada ao longo do jogo no encontro com chefes e NPCs. Apesar, de interessante, e em muitos sentidos ser a melhor da série, a história de Dark Souls 2 fica em um lugar de pouca evidência e não é o foco do jogo.

Você pode usar qualquer arma com as duas mãos (Foto: Divulgação) — Foto: TechTudo

Da mesma forma que os jogos anteriores, em Dark Souls 2 você terá que explorar um mundo vasto e perigoso, enfrentando dezenas de inimigos e poderosos chefões. Esta é uma jornada que se desdobra de maneira muito lenta, dado aos frequentes encontros com os perigosos opositores e as centenas de armadilhas espalhadas pelo mundo, que lhe obrigam a nunca correr e sempre prestar atenção.

Decidir se um buraco no chão leva a um tesouro ou a um poço sem fundo é um processo que deve ser vivenciado por erro e acerto, a não ser é claro que você encontre uma mensagem de um jogador.

As lutas continuam excelentes, em todas elas você será obrigado a memorizar os padrões de ataque do seu inimigo, ser muito inteligente e comedido nas escolhas de seus ataques, desvios e do uso do escudo. O único defeito é o target lock, que às vezes, não parece se focar no oponente correto e pode lhe custar a vida em locais pequenos com múltiplos inimigos.

Visualmente, Dark Souls II é o melhor da série (Foto: Divulgação) — Foto: TechTudo

Dark Souls 2 possui o maior número de chefões de toda série, eles são tantos que até mesmo se tornam um problema. Muitas vezes não é possível sentir a intensidade de uma grande batalha épica quando elas ocorrem de maneira tão frequente. Apesar de no geral serem boas, também existem muitas batalhas com chefões que soam um pouco supérfluas, com inimigos que não são tão interessantes.

O modo online, onde você pode jogar ao lado de três outros jogadores e ser invadido por um inimigo continua funcionando da mesma maneira que nos jogos anteriores. Também é possível escrever mensagens e visualizar o fantasma de outros jogadores morrendo.

Os dragões são um dos pontos altos da série (Foto: Divulgação) — Foto: TechTudo

Dark Souls 2 é um jogo muito bonito, certamente ele não consegue superar os títulos que tem saído para os consoles desta nova geração, mas certamente é muito superior aos seus antecessores. Os ambientes são agora mais variados, de belíssimas praias até os sombrios castelos góticos. O mais impressionante é a presença de locais iluminados e com várias cores, como campos verdes, fugindo um pouco da tradição de cinza e trevas dos jogos anteriores.

Outro grande avanço no campo visual foi a taxa de frames, que muitas vezes deixava a desejar quando haviam muitos inimigos na tela. Dark Souls 2 parece se manter sempre em seguros 30 fps, mesmo os momentos de ação desenfreada e com múltiplos personagens na mesma cena.

Os cenários são todos muito bem feitos e compõe um reino incrível (Foto: Divulgação) — Foto: TechTudo

Os inimigos são muito variados e tem designs incríveis, de elefantes guerreiros até humanos com armaduras completamente épicas e fantasiosas. Os chefões são, de maneira geral, um espetáculo a parte, de imensos dragões até monstros completamente originais e eles tornam Dark Souls 2 uma experiência ainda mais interessante.

Uma das maiores marcas de Dark Souls 2 é a mistura de elementos presentes nos dois jogos anteriores. Não é apenas a história que é reminiscente de Demon’s Souls, mas a presença de uma área que funciona como hub world também nos leva ao jogo original. Lá se reúnem praticamente todos os NPCs do jogo, e é o lugar onde é possível aprimorar suas habilidades e gastar suas almas. Não dá para dizer que isto é necessariamente uma evolução, já que uma das coisas mais incríveis sobre Dark Souls era o mundo onde tudo estava conectado, mas para facilitar a vida dos jogadores é possível se teleportar ente as diferentes fogueiras do reino.

Os Chefes são variados e interessantes (Foto: Divulgação) — Foto: TechTudo

Outra novidade interessante é o uso de tochas, que agora efetivamente são capazes de mudar o ambiente e interagir com os inimigos (já que muitos deles fogem da luz). Em compensação, segurar uma tocha significa abandonar o seu escudo, uma decisão extremamente difícil de se tomar.

Por fim, outra característica que retorna um pouco modificada de Demon’s Souls é a sua vida depois de morto. Se naquele jogo ela diminuía em 30%, neste ela se torna ligeiramente reduzida até chegar a metade da sua vida. Para restaurar seus pontos de vida, é necessário gastar um item raro (Humanity, um velho conhecido da série), esta também é a única forma de convocar outros jogadores para o seu mundo para ajudá-lo.

INFORMAÇÕES:

Titulo do jogo: Dark Souls II  
Idioma: Inglês / PT-BR
Gênero: EPG
Tamanho: 6.24 GB
Plataforma: Playstation 3
Formato: PKG

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