EspacyPkg – Os Melhores jogos de Ps3 em Pkg

DESCRIÇÃO:

“Siren: Blood Curse” não é exatamente um remake do “Siren” original e, em vez disto, apenas pega o argumento principal daquele jogo, além de seus conceitos básicos, dando-lhe novos recursos, personagens e roteiro.
Tudo ainda gira em torno da misteriosa vila rural de Hanuda, localizada em uma região montanhosa do Japão. Os moradores do vilarejo participam de rituais de ocultismo, com sacrifícios humanos como sinal de adoração a uma entidade sobrenatural. Este ser acaba controlando a mente destas pessoas, que viram servos chamados de Shibitos (que quer dizer pessoa-defunto, em japonês).
Mas para o resto do mundo, Hanuda desapareceu misteriosamente durante a realização de alguma cerimônia, na década de 1970, e acabou se tornando uma espécie de lenda moderna. Isto chama a atenção de uma equipe de repórteres norte-americanos, que viaja até o local para fazer uma matéria especial. Ao mesmo tempo, o jovem estudante Howard Wright se encontra nas mesmas redondezas fazendo montanhismo, e o caminho de todos se cruzam quando os brutais Shibitos surgem no meio da floresta, realizando outro rito macabro, e partem em perseguição aos estranhos.
Os vários protagonistas do jogo, alguns com especialidades bastante úteis, combinam com o esquema episódico do pacote e sua narrativa fraturada. A história se quebra em vários momentos para mostrar eventos que acontecem em paralelo, criando uma complexa e envolvente teia de mistério e suspense, principalmente quando são introduzidos personagens com objetivos duvidosos nos capítulos posteriores.
É um título que se beneficia muito mais de sua trama e clima do que se sua mecânica em si, já que a ação por muitas vezes é curta ou pouco exigente. Os capítulos iniciais, por exemplo, não passam de prólogos de luxo, que apresentam a base de tudo o que virá a seguir, como esquema do jogo e seus protagonistas. É um bom momento para ler o manual de instruções online e descobrir como tudo funciona, uma vez que não há muitas explicações detalhadas durante a ação propriamente dita, a não ser pelas diretrizes dadas pela interface e as informações mostradas pelo mapa.
Se você já jogou algum “Silent Hill” ou “Resident Evil” antes, já sabe mais ou menos como funciona. Seus personagens correm, se escondem, se abaixam, gritam uns com os outros e interagem com objetos, além de usarem uma boa variedade de armas e uma inseparável lanterna – que você deve usar com sabedoria, já que o jogo alterna momentos de ação e furtividade. O mais interessante é que há um botão que mostra o que outros indivíduos na proximidade estão vendo naquele momento, dividindo a tela, o que é útil para escapar de algum Shibito que esteja no seu encalço, por exemplo.
Embora seja uma iniciativa interessante, a idéia de dividir um jogo como “Siren: Blood Curse” não parece ter sido a mais esperta, talvez não por culpa do modelo propriamente dito, mas pelo design do jogo.
Como um bom filme de terror oriental, a trama só vai ganhando certa clareza a partir de sua metade. Sendo assim, quem compra o pacote inicial com os quatro primeiros estágios não leva muita coisa digna de nota, com a história começando a engrenar a partir do quarto. Claro que pode parecer sábio, uma vez que se torna um grande gancho para impulsionar a venda do lote seguinte, mas o problema é prender o jogador até lá. Isto porque o início é um tanto enfadonho, corriqueiro, visto melhor em outros jogos, principalmente nas partes protagonizadas por Howard, facilmente o personagem menos interessante da trama.
Só pelo segundo ato que as coisas começam a fazer sentido, isto é, se você prestar atenção na coisa toda. Com vários protagonistas e eventos paralelos, é fácil se perder e achar que tudo não faz muito sentido, o que acaba diluindo a diversão e a graça da coisa, e isto se torna pior caso você resolva terminar o primeiro pacote e comprar o segundo somente algum tempo depois.
Contando com um roteiro novo e apresentação refeita, é possível dizer que, para um jogo tão complexo vendido por download, “Siren: Blood Curse” não faz feio. Os gráficos rodam em 720p, com texturas e efeitos de luz interessantes, assim como um curioso design de criaturas – ainda que não se compare a jogos com gráficos de ponta vendidos em lojas atualmente, não faz feio se pensarmos que é um jogo com um pé na geração anterior. O som funciona igualmente bem, repleto de barulhinhos vindos de todos os cantos, que não só aumentam a imersão quanto ajudam naqueles momentos perfeitos para deixar todo mundo pulando da cadeira de susto.

INFORMAÇÕES:

Titulo do jogo: Siren Blood Curse  
Idioma: Inglês  
Gênero: TERROR
Tamanho: 13 GB
Plataforma: Playstation 3
Formato: PKG

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