Ainda assim, são games com boa história para os padrões dos quadrinhos. No primeiro jogo, temos a união do Doutor Destino e os Mestres do Terror, que atacam a S.H.I.E.L.D., organização de segurança no mundo da Marvel, que convoca os heróis para iniciar a defesa e o contra-ataque.

O segundo game segue de perto esse esquema, mas se aproxima um pouco mais dos quadrinhos. Aqui, temos uma adaptação da saga Guerra Civil, que também serviu de tema para um filme recente do Capitão América. Cada herói tem um lado e o jogador também deve escolher um, o que afeta diretamente a jogabilidade e escolha dos personagens.

Marvel Ultimate Alliance e Marvel Ultimate Alliance 2 possuem enredos que combinam com os quadrinhos, apresentam bons personagens, cenas de tirar o fôlego e muitas reviravoltas. Não se pode condená-los por ter uma história simples, pois o objetivo é provavelmente esse mesmo.

Como citamos, a jogabilidade de Marvel Ultimate Alliance é inspirada em séries como Diablo e Torchlight. A visão isométrica e a livre movimentação pelo cenário denuncia isso, além do combate em tempo real contra inimigos que chegam pela frente nos cenários, claro. Tudo remete aos clássicos do gênero.

Ainda que seja um pouco sem sentido ter um game neste estilo atualmente, já que temos no mercado o Marvel Heroes, que é similar, porém totalmente online e multiplayer, os fãs podem se satisfazer com o que vão ver da jogabilidade equilibrada e divertida. Ao contrário de Marvel Heroes, em Ultimate Alliance podemos montar uma equipe de heróis e alternar em tempo real durante os embates – e não ficarmos presos a apenas uma escolha por vez.

A violência estilizada combina bem com esse tipo de game, já que o jogador vai precisar vencer muitos inimigos e não deve se preocupar em se conter sobre isso. Botões mapeados ativam os poderes especiais de cada herói, que são bem variados e podem ser modificados, de acordo com o gosto do usuário.