Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex marcou um ponto de transição importante para a franquia Crash Bandicoot. Foi o primeiro título principal da série a não ser desenvolvido pela Naughty Dog e o primeiro jogo da saga lançado para múltiplas plataformas — incluindo o PlayStation 2, Xbox e GameCube. Desenvolvido pela Traveller’s Tales e publicado pela Universal Interactive, o jogo procurava manter a essência da trilogia original, ao mesmo tempo em que tentava aproveitar o poder da nova geração de consoles da época.
A narrativa de The Wrath of Cortex continua a tradição leve e bem-humorada da série. O vilão clássico, Dr. Neo Cortex, retorna com mais um plano para destruir Crash Bandicoot. Desta vez, ele cria um novo inimigo: Crunch Bandicoot, uma versão geneticamente modificada e poderosa de Crash. Para fortalecer Crunch, Cortex utiliza os poderes dos Elementais, quatro máscaras mágicas (representando Terra, Ar, Fogo e Água) que causam desastres naturais quando despertadas.
Com a ajuda de sua irmã, Coco Bandicoot, e do sábio Aku Aku, Crash precisa coletar os cristais espalhados por diversos mundos para selar novamente os Elementais e derrotar Crunch e Cortex. A premissa, embora simples, serve como pano de fundo eficaz para o estilo de jogo centrado em plataformas e coleta de itens.
A jogabilidade de The Wrath of Cortex segue a fórmula consagrada dos jogos anteriores, com níveis lineares em terceira pessoa, misturando fases de corrida, veículos e desafios em ambientes variados. O jogo introduz algumas novidades, como a possibilidade de jogar com Coco em certos níveis e o uso de veículos como submarinos, aviões e até uma bola gigante inspirada em “Hamster Balls”.
Cada fase é acessada por um sistema de “Warp Room” — salas que dão acesso a diferentes níveis e, posteriormente, aos confrontos contra os chefes. O objetivo é reunir todos os cristais e gemas em cada fase, além de relíquias obtidas ao completar desafios de tempo (Time Trials).
Embora fiel à jogabilidade clássica, muitos jogadores e críticos da época apontaram que o jogo não inovava o suficiente em relação aos títulos da era do PlayStation 1. A transição para os consoles da sexta geração trouxe gráficos melhorados e animações mais detalhadas, mas a estrutura do jogo ainda seguia padrões antigos.
Graficamente, The Wrath of Cortex foi um salto em relação à trilogia original, com modelos de personagens mais polidos, ambientes coloridos e animações mais fluidas. No entanto, ele foi criticado por sua performance inconsistente, principalmente no PlayStation 2, onde os tempos de carregamento eram longos e os frames por segundo não eram tão estáveis.
A trilha sonora, composta por Andy Blythe e Marten Joustra, manteve o clima descontraído e aventuresco característico da série, embora não tenha se destacado tanto quanto as músicas icônicas dos jogos anteriores. As dublagens dos personagens continuaram carismáticas, com toques cômicos e performances exageradas que agradaram os fãs.
Na época do lançamento, The Wrath of Cortex recebeu críticas mistas. Muitos fãs apreciaram o retorno ao estilo tradicional de Crash e o visual mais moderno, mas houve críticas quanto à falta de inovação, problemas técnicos e uma sensação de que o jogo havia sido apressado para alcançar o mercado rapidamente. A versão do Xbox foi geralmente considerada a mais estável, com melhores tempos de carregamento e gráficos aprimorados.
Apesar disso, o jogo teve sucesso comercial e vendeu milhões de cópias ao redor do mundo. Para muitos jogadores, especialmente os que cresceram nos anos 2000, The Wrath of Cortex foi o primeiro contato com o universo de Crash Bandicoot. Ele pavimentou o caminho para futuras reformulações da série, ainda que, nos anos seguintes, a franquia enfrentasse um período de declínio até o renascimento com Crash Bandicoot N. Sane Trilogy e Crash Bandicoot 4: It’s About Time.
Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex representa uma fase de transição na vida do mascote marsupial mais famoso dos videogames. Embora não tenha alcançado o mesmo impacto da trilogia original da Naughty Dog, o jogo cumpriu seu papel ao manter viva a essência da franquia em uma nova geração de consoles. Com personagens carismáticos, níveis desafiadores e o charme nostálgico que só Crash consegue oferecer, o jogo continua sendo lembrado com carinho por muitos fãs da era PS2.
Titulo do jogo: Crash Bandicoot The Wrath of Cortex
Idioma: Inglês / PT-BR (DUBLADO)
Gênero: Aventura
Tamanho: 534 MB
Plataforma: Playstation 3
Formato: PKG
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